Arquivo de Saúde e Bem Estar - Estúdio Mariposa - O Lado Bom da Vida

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19 de Maio, 20220

O trabalho, como sabemos, é uma atividade importante para a saúde física e mental dos seres humanos, no entanto, pode também ser causa de stress, tensão e ansiedade, elementos geradores de desconforto e doença. O burnout (que em português significa “queimar até ao fim”), é um desses exemplos.

É por isso importante estar atento aos sinais deste síndrome que afeta cada vez mais pessoas em todo o mundo.

SINTOMAS DE BURNOUT

Esgotamento físico e mental: Dificuldade de concentração, falhas de memória, baixa criatividade, perda de autoconfiança, ansiedade, dores no peito, falta de ar, coração acelerado, ataques de pânico, fadiga, tensão muscular, hipertensão, problemas gastrointestinais, enxaquecas, insónias, alterações de apetite, baixa resposta imunitária, alteração do ciclo menstrual.

Alterações Comportamentais: Isolamento, dificuldade de interação social, alheamento, letargia, inercia, tristeza, apatia, irritabilidade, agressividade, frustração, intolerância, revolta, tédio, perda de controlo emocional, falta de entusiasmo pela vida, falta de pontualidade, falta de compromisso e empenho, falta de eficácia profissional, incumprimentos sucessivos de objetivos, abuso de consumo de substâncias (tabaco, álcool, drogas, medicação);

Identificar os sintomas, reavaliar hábitos e comportamentos e investir proativamente em si e nos seus interesses pessoais são um forma de combater o stress, voltar a gerar harmonia e bem-estar interior e resgatar a qualidade de vida comprometida por estados de burnout.
A prática de atividades relaxantes como: dança, yoga, caminhadas ou meditação são uma forma muito eficaz de combater o stress, por outro lados as terapias (hipnoterapia, a arteterapia e a psicoterapia entre outras), podem ser um excelente contributo para ajudar a identificar e compreender melhor as causas e encontrar formas de solução. A alimentação, os cuidados nutricionais e o uso de alguns óleos essenciais de qualidade podem tb ser uma forma de recuperar o equilíbrio interno, já que situações de grande stress podem esgotar as reservas de nutriente bastante importantes como o magnésio, as vitaminas do grupo B e C e o zinco.
Os níveis de cortisol (hormona do stress) é outros dos fatores a ter em conta já que é responsável pelo aumento da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue, pelo que optar por alimentos de baixo índice glicémico, (vegetais pobres em amido), proteínas (carne, peixe, ovos e leguminosas), frutos secos, sementes e bagas, limitar a ingestão de sal e a cafeína comer com intervalos de três horas e nunca deixar de tomar o pequeno almoço podem ser hábitos que ajudam a combater o stress e o burnout.


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8 de Junho, 20200

Num momento em que o desconfinamento é uma realidade e procuramos, de uma forma ou de outra, recuperar as “vidas” que colocámos em pausa há dois meses e meio atrás, verificamos que o mundo mudou, que o quotidiano tem agora novas regras e que muitas delas nos fazem questionar muitas coisas.

O uso de máscaras, o distanciamento social, a desinfeção periódica das mãos, o recolhimento consciente, etc ….são algumas das recomendações da DGS, por forma a evitar um maior número de contágios e assim nos protegermos uns aos outros até que este vírus se torne endémico e com ele possamos “conviver” com uma certa normalidade.

Não devemos pactuar, de forma alguma, com a cultura do medo, mas devemos ter consciência que a evolução favorável da atual situação depende muito de assumirmos comportamentos responsáveis e do cumprimento das orientações da DGS, ajustando-as o melhor possível o nosso dia a dia.

Baseado no que tem sido amplamente divulgado, sabemos que o Corona vírus, tal como a maioria de outros vírus semelhantes, é especialmente agressivo em organismos imunodepressivos, ou seja, organismos com alguma espécie de vulnerabilidade no seu sistema imunitário. Assim sendo, este pode ser um ponto que, juntamente com um comportamento responsável e consciente, nos pode ajudar a minimizar alguns dos efeitos colaterais provocados por esta pandemia.

Cabe-nos assim, também, o direito de agir, através de uma atitude positiva, pro-activa e profilática sobre a nossa saúde e bem-estar, ou seja, cuidar de nós e da nossa saúde antes que tenhamos que cuidar de nós e da nossa doença. Cada um de nós têm ao seu alcance a possibilidade de ajudar a fortalecer naturalmente seu sistema imunitário e com ele aumentar a eficiência do organismo dos mecanismos de defesa necessários à sua própria proteção.

Certamente que nenhum destes comportamentos, cuidados ou precauções evitará ou impedirá a propagação deste, ou de qualquer outro, vírus, no entanto, práticas que ajudam a fortalecer as nossas defesas poderão ajudar a nos tornarmos mais saudáveis e mais resistentes a qualquer tipo de possíveis “invasores”.

Eis algumas sugestões que poderão ter um efeito coadjuvante no estímulo e no reforço do nosso sistema imunitário:

– Ter uma alimentação saudável, variável e equilibrada, evitar alimentos industrializados, processados ​​e refinados, já que estes são alguns dos principais responsáveis pela debilitação das nossas defesas imunológicas, porque têm pouco valor nutricional e têm excesso de gorduras, sal, conservantes e aditivos.

– Parte significativa das defesas imunitárias do nosso organismo encontram-se no intestino, pelo que a manutenção da qualidade da nossa flora intestinal é fundamental. Incluir vegetais e frutas vivas, cruas, locais e sazonais é uma das melhores maneiras de aumentar rapidamente as nossas reservas minerais, necessárias à imunidade.

– Procurar incrementar a ingestão de alimentos ricos em vitamina C, vitamina K (ou suplementação indicada por um profissional de saúde)

– Em alguns casos, o jejum fortalece o sistema imunológico pelo que se for aconselhado pelo médico ou nutricionista poderá ser uma opção.

– Em pessoas saudáveis, sem patologias de outra natureza, o duche com água fria tem benefício associados, já que aumenta consideravelmente o nível de certos linfócitos T

– Algumas plantas com propriedades medicinais, assim como alguns óleos essenciais e alguns suplementos têm altas doses de oligoelementos e minerais que contribuem para o reforço das defesas imunológicas e ajudam o organismo no combate de infeções de várias naturezas.

– A prática de atividade física regular, em especial o yoga (como estudos recentes que comprovam), têm uma ótima eficácia no reforço e fortalecimento do sistema imunológico.

– Exposição à luz solar, com parte considerável de pele descoberta e dentro do horário considerado apropriado, para a promoção da assimilação e absorção da vitamina D, tão necessária ao organismo.

– Dormir cerca de 7 a 8h por noite em local escuro e tranquilo. É durante o sono o corpo tem a maior capacidade de regeneração interna.

– Beber água, já que ela é fundamental os processos bioquímicos e metabólicos do nosso organismo.

– Relaxar a mente, através de meditação ou outras técnicas similares, caminhar ao ar livre em comunhão com a natureza desde que cumprindo as orientações da DGS.

– Evitar o consumo massivo de informação (e desinformação) que gere ansiedade, angustia, e medo porque todas essas emoções são imunossupressoras, enfraquecendo o nosso corpo diariamente.

– Estimular emoções positivas de alegria, afeto, amor, compaixão, empatia e solidariedade

Um corpo cuidado e saudável tem uma sabedoria e um potencial de defesa e cura infinitamente mais poderoso do que imaginamos.

Vamos cuidar de nós e ser responsáveis pelos nossos comportamentos para, que de forma consciente, possamos contribuir para garantir que: VAI FICAR TUDO BEM!

Estúdio Mariposa