Hoje, 17 de setembro às 12:00h, iniciámos um novo ciclo lunar, com a lua nova a acontecer aos 25⁰ 00’ do signo de Virgem.
Guarda um momento para ti conecta-te com a energia que está disponível e ritualiza o momento. Os rituais dão sentido prático aos acontecimentos e conectam-nos mais profundamente com aquilo que eles têm para nos oferecer.
Astrologicamente, a lua nova, traduz-se pela conjunção entre o Sol e a Lua num mesmo signo e ao mesmo grau, assinalando o início de um novo ciclo lunar que irá durar 28 dias. É momento de deitar as “sementes” à terra, de (re)começar, de virar a página, de iniciar algo novo, de projetar o que um dia iremos querer colher.
A energia desta lunação é a energia de Virgem, um signo racional, feminino de terra mutável, que se caracteriza pelo sentido prático, pelo perfecionismo, pela dedicação, pela disponibilidade e serviço, pela exigência, pelo elevado sentido critico, pelo rigor, pela eficiência e pela versatilidade, que se identifica com as rotinas e com tudo o que é pratico, funcional, utilitário. Então, num momento em que o verão se vai despedindo, Virgem vem convidar-nos a voltar a nossa atenção para a organização do nosso quotidiano (e que agora tem tantas novidades) e voltar às nossas (novas) rotinas.
É preciso resgatar velhos hábitos, criar outros novos e readaptar alguns. Todos sabemos que a vida não está igual, o modo mutável de virgem é muito útil para ajudar a tornar o “novo normal” mais pratico, eficiente e funcional. Virgem convida-nos também para olhar para a nossa saúde: planifica tuas as refeições e horários de treino e exercício físico, reforça o sistema imunitário, suplementa o teu organismo com vitaminas, realiza um check up, leva os animais de estimação ao veterinário, faz uma dieta, muda o teu estilo de vida. É também um ótimo momento para criares o teu “Bullet Journal”, como base para gerires o teu quotidiano, estabeleceres as tuas prioridades e simplificares a tua vida.
Segue o fluxo destas propostas e foca-te nelas durante os próximos 28 dias.
Paralelamente, tal como na Lua Nova anterior, temos o impulsivo Marte em Carneiro a ser condicionado, limitado e contrariado pelo rígido Saturno em Capricórnio. E se as contrariedades, frustrações, insatisfações e bloqueios de Marte já se fizeram sentir na lunação anterior, agora vão-se intensificar ainda mais, isto porque Marte entrou retrogrado no dia 9, perdendo a vitalidade, a paixão, a capacidade de afirmação, o ímpeto, a força, a ousadia e a coragem, elementos tão característicos da personalidade de Marte e que nos estavam a dar impulso, animo e bravura para lutar e enfrentar os desafios. Assim sendo, e até meados de janeiro quando Marte voltar a ficar direto, são as leis de Saturno vão imperar, falando-nos mais de realismo, responsabilidade, solidez e segurança. Com Marte retrogrado as lutas deixam de ser externas, passam a ser internas. São as batalhas da alma na conquista dos seus territórios mais profundos em busca da real motivação para a vida.
Por sua vez Júpiter entrou direto e prepara-se para o (re)encontro com Plutão e Saturno, conjunção que será completa a 21 de dezembro de 2020. Como Júpiter está debilitado em Capricórnio perde parte da sua generosidade e otimismo, convidando-nos a mais responsabilidade, seriedade e sobriedade. Este encontro é semelhante ao ocorrido em março deste ano, que como sabemos não teve resultados brilhantes.
Se tiveres disponibilidade, às 12h de hoje, faz uma pausa e retira-te (ou no máximo até 8h após a lua nova tempo em que esta energia se mantém disponível), vai até um local tranquilo, respira, conecta-te com esta energia. Como Virgem é regida por Mercúrio, escreve, “semeia” as tuas intenções na matéria, entrega-as ao universo com gratidão e durante os próximos 28 dias faz a tua parte: Sê responsável, adapta-te, cuida da tua saúde, simplifica, organiza a tua casa, as tuas rotinas e a tua vida. Estabelece metas e prioridades, mas não sejas demasiado intransigente, as limitações que nos estão a ser impostas são reais e não vão desaparecer tão depressa, o imprevisto está à espreita a cada esquina, mas é preciso versatilidade e fluidez para viver da melhor maneira possível este momento tão desafiante e único.
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Próxima Lua Cheia – 1 outubro – 22:06h
Próxima Lua Nova – 16 outubro – 20:32h
LUA NOVA EM LEÃO
Hoje, 19 de agosto às 3:42h, iniciámos um novo ciclo lunar com a lua nova a acontecer aos 26⁰ 35’ do signo de Leão.
Astrologicamente, a lua nova, representa o começo de um ciclo de 28 dias que se inicia com a conjunção entre o Sol e a Lua num mesmo signo e ao mesmo grau. Com a conjunção entre os luminares intensifica-se a energia matriz do signo onde ocorre essa lunação pelo que, por essa razão, uma lua nova é sempre um excelente momento para (re)começar, virar a página ou iniciar um novo projeto. Pode também servir para questionar velhos hábitos, comportamentos ou crenças e, ou libertá-los, ou procurar novas formas de os reinventar.
Hoje, este novo ciclo abriu com a energia do signo de Leão, signo fixo de fogo, extrovertido, apaixonado, divertido, espontâneo, alegre, exuberante e criativo, convidando-nos a ir um pouquinho mais para o exterior, para vermos e sermos vistos, assumirmos o próprio brilho e permitirmos ser admirados, apreciados e amados. Esta é uma energia que também nos faz questionar – Que lugar queremos ocupar no palco da vida? Que caminhos queremos trilhar? Com que entusiasmo seguirmos as nossas próprias vontades? De que de forma aproveitamos a vida para ser felizes? Esta é uma lua que apela muito à criatividade, não só aos dons, dotes e talentos naturais que possamos ter ou descobrir, mas também à criatividade existencial e à forma como nos podemos reinventar.
Esta Lua Nova acontece em conjunção com Mercúrio (também ele em Leão). Mercúrio “iluminado” a trazer luz e foco para assuntos de comunicação e pensamento. Mais curiosidade, maior agilidade mental, maior adaptabilidade, assim como um aumento de interações pessoais e sociais, podendo ser uma fase mais agitada, com mais compromissos, reuniões, atividades, informações para processar e decisões para tomar. É um bom momento para partilhar ideias, fazer planos, comprar e vender, negociar e conhecer novas pessoas.
Por contraposição a estas conjunções, tingidas pela expansiva, expressiva, alegre e criativa energia de Leão ocorre uma quadratura entre Marte em Carneiro e Saturno em Capricórnio. Neste posicionamento os dois planetas encontram-se extremamente fortalecidos, confortáveis nos seus signos de regência com todos os recursos à sua disposição para um desafiante braço de ferro entre os dois.
Temos então a força, a coragem, o entusiasmo, a iniciativa e o impulso do explosivo Marte em Carneiro (impulsionado por mais três planetas em signos de fogo e quatro em signos de modo cardinal), cheio de energia e dinamismo para se expandir, agir e começar coisas novas, a ser desafiado, refreado, condicionado e limitado pela austeridade de Saturno em Capricórnio. Marte, que em Carneiro se sente empoderado, arrojado, confiante e pronto para fazer e dizer o que bem quer e lhe apetece, enfrentando qualquer risco necessário para seguir o seu caminho, quer avançar e ajudar os luminares a cumprirem os desígnios de Leão, mas não consegue porque é bloqueado, castrado, limitado, inibido e encurralado pela rigidez e intransigência de Saturno, o que lhe vai trazer muita impaciência e frustração.
Assim sendo, e embora as luas novas sejam ótimas para arriscar, começar e fazer coisas novas, neste momento a melhor estratégia pode ser a defensiva. Apesar da vontade e audácia de seguir atrás de desejos e paixões, de avançar e começar novos projetos, o melhor mesmo é parar, sentir a pressão e olhar com lucidez para aquilo já se tem. Não é de todo o melhor momento para grandes aventuras, mesmo que seja isso exatamente aquilo que temos vontade de fazer e que até pareça ser o que é necessário fazer. É preciso primeiro fortalecer as defesas, pois existem constrangimentos, maiores do que nós próprios, que nos impedem de concretizar os nosso objetivos só porque queremos. No entanto, nem tudo está perdido, com esforço, trabalho árduo, paciência, autocontrole, autodisciplina, perseverança e persistência vai ser possível chegar onde se pretende. Não é, é quando se quer, não é, é agora, não é, é já e não é sem esforço.
A força desta Lua Nova em Leão, perante os todos os desafios que temos vindo enfrentar desde o inicio de 2020, vai ajudar-nos, com lucidez e a coragem necessárias, a transformar este momento de desconforto e crise num momento de crescimento e transformação, que será lento (porque os céus continuam a prometer surpreender-nos, desafiar-nos e transformar-nos pelo menos até ao final do ano), mas profundo.
O momento está cheio de constrangimentos, limitações e austeridade, pede prudência, cautela e cuidados redobrados, mas a expressividade, o brilho, a alegria e a criatividade desta lua nova em Leão vem relembrar-nos que viver é, e será sempre, um eterno risco, que não necessitamos deixar que o sorriso esmoreça nos lábios, que a alegria não deve ser sisuda, que o medo é regulador mas não deve restringir todas as nossas ações, que podemos ser responsáveis sendo flexíveis, que devemos estar atentos às limitações, mas manter a mente aberta e com criatividade adaptar-nos a cada nova possibilidade, que podemos ser leves sem ser levianos, que podemos deixar de lado fardos pesados e remodelar a nossa realidade, que é possível viver e celebrar a vida aceitando que nada é ou será como já foi.
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Roda do Ano – 1 de Agosto, Sabbat de Lammas – Celebração das Primeiras Colheitas.
Ao longo do mês de agosto os raios de Sol começam a perder a sua força. O Deus Sol, ao pressentir a perda de vitalidade e a aproximação da sua “morte” (Inverno), concentra toda a força e energia que lhe resta e lança-a sobre as plantações, banhando-as com o brilho da vida. Assim, o grão torna-se maduro para a colheita e as árvores ficam carregadas de frutas. É período de abundância e prosperidade.
Os primeiros grãos colhidos são transformados em pães e bolos frescos, consagrados pela liturgia. O Sabbat de Lamma ou “Missa do Pão” (Loaf Mass, em ingles arcaico Lammas ou Lughnasadh), é assim um ritual de agradecimento pela abundância, festejada em comunidade com mesas cobertas de pão, vinho, bolos, biscoitos e diversas frutas.
Simbolicamente este Sabbat está também relacionado com as energias de abundância e prosperidade na nossa vida. Quando se fala de colheita não falamos somente de plantio, mas de tudo aquilo que agrega felicidade e realização à vida. É por isso um bom momento para avaliar tudo aquilo que colhemos, fazer um balanço dos sucessos, fracassos e frustrações. Independentemente das dificuldades superadas devemos agradecer por ter alimentos para comer e um lugar onde viver.
Procurar conscientemente, e através do livre-arbítrio, de que abrimos mão, o que rejeitámos, o que precisamos limpar e desapegar para plantar novos projetos.
O conceito desse ciclo é que tudo o que se deseja envolve sacrifício para ser alcançado, o inverno irá chegar e o fim desse período de fertilidade acabará. Porém, deve encarar-se todas as fases como necessárias e gratificante, porque para se renascer é preciso permitir que o antigo se vá.
É tempo de, em comunhão com a natureza, preservarmos a nossa essência ancestral, louvando o sacrifício da Mãe Terra e de toda a alma feminina, através de cerimónias de agradecimento e purificação, honrando todas as as divindades a elas associadas .
SABBAT BELTANE
A passagem do dia 30 de abril para o dia 1 de maio é um dia especial dedicado à celebração dos “elementais”. Depois do inverno, é tempo de abrir o coração e celebrar a fertilidade na Terra, desfrutando plenamente da renovação da Natureza.
A Roda do Ano, no seu eterno girar, encontra-se perto do ponto médio entre o Equinócio de Primavera e o Solstício de Verão, a primavera está plena na sua primeira floração, é tempo do Sabbat Beltane – o Sagrado Casamento do Deus e da Deusa.
Astrologicamente o Sol encontra-se a transitar no Signo de Touro, um signo associado à fertilidade, à nutrição, ao desfrute, ao prazer, à sensualidade e à conexão com cinco sentidos, pelo que as celebrações de Beltane eram assinaladas com enormes fogueiras em torno das quais realizavam banquetes, jogos, poesia, cânticos, danças sagradas e rituais, em honra do poder de criação fertilizador do Divino Feminino e Masculino e onde era celebrado “O Grande Rito” – a união do Casal Sagrado (casal escolhido criteriosamente entre os jovens em idade fértil e e depois de uma iniciação simbólica)
As fogueiras de Beltane representavam, assim, o calor da paixão, a intensidade, a interação entre a Deusa e o Deus e a crescente fecundidade da terra, o fogo do amor, da união, da fertilidade, da paixão, da sensualidade e da criatividade.
No Grande Rito, o Deus, simbolicamente vestido com a pele de um gamo (veado real), jovem e no auge da sua virilidade e fertilidade era despertado pelo desejo da Deusa, que se apresenta na sua face de Virgem e, dessa conexão, incitados pelos sentidos, pela energia pulsante da Natureza e pela força das sementes e das flores que desabrocham, apaixonam-se, e uniam-se sexualmente. A Deusa que se apresenta no seu aspeto de Donzela, engravidava e depois da união passava para a face da Mãe e daria à luz a colheita que viria alimentar as populações nos próximos meses. A energia da primavera, no seu ponto máximo, representava assim a entrada dos jovens Deuses na idade adulta.
Inspirados pelas celebrações da noite anterior, na manhã do dia 1 de maio, os casais passeavam-se pelos bosques e trocavam votos de amor e fidelidade por um período de um ano e um dia. O homem colhia flores selvagens para a sua amada e entrelaçava-as numa coroa. A mulher, colhia flores de carvalho para a coroa do seu apaixonado, convertendo-se assim na representação viva da Deusa e do seu consorte. No final deste período, de um ano e um dia, o casal podia decidir terminar a relação ou continuar juntos.
Todas as uniões firmadas nessa altura eram consideradas sagradas, assim como todas as crianças assim concebidas, já que assegurava que a terra seria fértil e daria bons frutos no verão seguinte.
Beltane é o mais festivo de todos os Sabbats evocando o amor que dá origem a todas as coisas do Universo, por isso as celebrações de Beltane deram posteriormente origem às festas dos santos “casamenteiros” cristãos, sendo o mês de Maio consagrado à Virgem Maria, aos casamentos e ao coração, todos com forte ligação à fertilidade, nutrição, amor, abundância, nascimento e maternidade.
Atualmente, quando nos conectamos à energia de celebração da roda do ano é uma época para agradecer pelas bênçãos, pela fertilidade da terra e pela abundância.
Ter por perto flores frescas, sementes e comida fazem parte do ritual, numa celebração à abundância da terra, num momento alegre e feliz. É o tempo em que se dá graças por tudo o que possuímos nas nossas vidas e pela bênção de podermos olhar para a frente, para os brilhantes dias de sol que se avizinham, com a vinda do Deus e da Deusa e pelos bens de colheita que virão do ventre da terra.
Como funciona?
– Seleciona a(s) aula(s) do teu interesse e faz a tua inscrição;
– Receberás um email a confirmar a tua participação;
– E pronto, basta aparecer no horário e local indicado.
Única regra: dançar.
Obs: as aulas têm vagas limitadas, portanto é necessário fazer a inscrição prévia e receber a confirmação por e-mail.
Para veres as aulas disponíveis e os locais consulta o programa do festival .
Sempre vai haver alguém que vai duvidar de ti, certifica-te que esse alguém não és tu.
Sê a mudança que queres ver no mundo. 🦋
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A gratidão é a porta que abrimos para permitir que a abundância entre na nossa vida.
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